Shah Jahan e Mumtaz Mahal (origem do palácio Taj Mahal)
O príncipe persa Shah Jahan era muito poderoso e namorador. Ele tinha um harém: mais de trezentas moças à disposição. A cada noite ele escolhia uma mulher diferente para namorar.
Certo dia, quando estava com 21 anos, ele conheceu e se apaixonou por uma das jovens do harém, chamada Arjumand Begum. Depois disso, nenhuma das outras moças parecia fazê-lo feliz. O príncipe não queria mais ninguém, somente Arjumand.
Shah Jahan e a bela moça se casaram em 1612, época em que o imperador a rebatizou de Mumtaz Mahal (A eleita do palácio). O casal teve 13 filhos, mas quando o 14º filho nasceu, ela não suportou as dores do parto e morreu.
O príncipe se desesperou e quase morreu também, de tristeza e desgosto.
Para abrigar o corpo de sua amada, ele decidiu construir um palácio. Ele convidou os maiores artistas e arquitetos dos impérios persa e mongol, encomendou mármore fino e branco das pedreiras locais, jade e cristal da China, turquesa do Tibet, lápis lazulis do Afeganistão, ágatas do Yemen, safiras do Ceilão, ametistas da Pérsia, corais da Arábia Saudita, quartzo dos Himalaias e âmbar do Oceano Índico.
Surge assim o Taj Mahal, construído entre 1631 e 1648, sendo que “Taj” significa coroa e “Mahal” significa lugar.
Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado de sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.
Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a visitar o mausoléu localizado em Agra, na Índia. As pessoas continuam a reter a aura romântica do lugar e a admirar a maior prova material de um amor verdadeiro.
Napoleão Bonaparte e Josefina de Beauharnais
Célebre pela rapidez das suas decisões, quando Napoleão é colocado à frente do exército do interior, é então que conhece Josefina de Beauharnais, uma crioula graciosa ("pior do que se fosse bonita", dirá alguém), (crioula aqui quer dizer que era nativa do lugar, no caso dela, nascida na Ilha de Martinica), viúva de um general guilhotinado durante o Terror. Tem 32 anos, mais seis do que Bonaparte.
Casam em 9 de Março de 1796. Ambos falseiam as idades para reduzir a diferença.
Napoleão era muito ciumento e não ficava tranqüilo quando a tinha de deixar sozinha para ir às batalhas, assim, ele lhe escrevia longas cartas, onde afirma seu amor à esposa com frases inflamadas: "Não sabes que sem ti, sem o teu coração, sem o teu amor, não existe para o teu marido nem felicidade, nem vida?...", "Longe de ti as noites são longas, tristes e melancólicas. Junto de ti, desejo que seja sempre noite."
Lampião e Maria Bonita
Maria Gomes de Oliveira, foi a primeira mulher a aparecer no cenário do cangaço. Ela casou-se aos 15 anos com um sapateiro, com quem vivia brigando. Durante uma das separações de seu marido, o que era constante, Maria Bonita conheceu Lampião e apaixonou-se. Lampião, nesta época, tinha quase 33 anos e Maria um pouco mais de 20. Esta paixão desenfreada os uniu até a morte.
Tiveram uma única filha, Expedita Ferreira, nascida em 1932. Maria Bonita ocupava-se entre outras coisas a costurar a indumentária dos cangaceiros. Em alguns momentos, a intervenção de Maria Bonita impediu vários atos de crueldade de Lampião.Lampião e Maria Bonita formavam o casal mais unido e temido do sertão.
AMORES DA MITOLOGIA
Helena e Páris de Tróia
" A história de amor de Páris e Helena faz parte da mitologia greco-romana. Páris era filho mais novo de Príamo e Hécuba, reis de Tróia. Assim que Páris nasceu foi mandado para o Ida, onde foi criado por pastores, que o chamavam de Alexandre, pois sua mãe na gravidez, sonhou que estava parindo uma tocha que colocaria fogo em Tróia. Depois de algum tempo, Páris voltou à Troia, revelando sua verdadeira identidade.
A respeito de Helena, esposa de Menelau, existem várias versões, tornando sua lenda dificil de decifrar. Quando seu pai, decidiu que chegara a hora de Helena se casar, muitos pretendentes apresentaram-se. Motivados por sua beleza, Helena, depois de muito hesitar entre os vários concorrentes, escolheu Menelau.
Enquanto isso, numa das inumeras viagens de Páris à Esparta, conheceu Helena, através de seus irmãos. Alguns dias depois Menelau teve de ausentar-se e deixou os visitantes sob os cuidados de |Helena. A viagem de Menelau acabou facilitando o contato de Páris e Helena, esta tornada ainda mais bela pelas artes de Afrodite, a deusa da beleza. Helena deixou-se atrair, e também acabou se apaixonando por Páris, sendo seduzida por ele, que já estava caido de amores por tal beleza.
Forçada a tomar uma decisão, Helena resolveu deixar Menelau e fugir com Páris, durante a noite, levando consigo todos os seus tesouros. Os amantes dirigiram-se para Tróia, onde foram recebidos por toda a casa real.
Pouco tempo depois chegaram a Tróia os embaixadores da Grécia, para reclamar a fugitiva. Esse embaixadores eram Ulisses e Menelau, e nenhuma tentativa de negociação deu certo, resultando desse impasse a Guerra de Tróia.
Durante a Guerra Páris foi atingido pr uma flecha envenenada e pediu ajuda a única pessoa que poderia curá-lo: Enone , a ninfa que ele abandonara por Helena. Esta, ainda sofrendo com a atitude de Páris, recusou-se a auxiliá-lo, e quando mudou de idéia, por ainda amar Páris, já era tarde. Páris já havia morrido em consequencia do ferimento.
Morto Páris, Helena ficou sozinha,e ,mais tarde encontrou-se com Menelau que como primeiro impulso teve vontade de matá-la. No entanto, novamente não conseguiu resistir a beleza de Helena, e tornou a se apaixonar por ela, perdoando-a. Juntos voltaram para Esparta, onde viveram até o final dos dias de Menelau. Helena, no entanto, jamais deixou de amar Páris."
Medéia e Jasão
A mulher tinha um papel particular na cultura ateniense que foi discutida de uma maneira bastante trágica nesta peça. O que poderia acontecer, se uma mulher coberta de emoção e paixão, sentimentos irracionais para os gregos, em oposição ao homem racional, decidisse resolver suas mágoas pelas próprias mãos.
A tragédia se passa em Corínto, cidade grega, local onde se refugiaram Medéia e seu marido Jasão após terem fugido da Cólquida, cidade situada no oriente e considerada bárbara, em oposição aos gregos civilizados. Jasão e Medéia foram parar em Iolco após a aventura conhecida como argonáutica, uma expedição onde o tio de Jasão, tenho roubado seu lugar no trono em sua cidade natal, Iolco, enquando Jasão estava fora sendo criado pelo centauro Quíro, (o mesmo que educou Aquíles), o enviou a uma busca impossível por uma pele de carneiro de ouro, o tosão de ouro que pertencia à sua família e que havia sido roubado pelos bárbaros do oriente. Se conseguisse regressar com vida e com o tosão, seu tio lhe devolveria o trono. Assim Jasão organizou uma expedição que o levou à Cólquida. Lá ele conheceu Medéia com quem se casou. Devido a alguns acontecimentos dramáticos, ambos tiveram que fugir, e se estabeleceram em Corínto. A nutriz, mulher responsável pelos cuidados com as crianças começa a peça lamentando tudo o que aconteceu, pois agora Jasão largou Medéia e seus dois filhos para se casar com a filha do rei de Corínto, Creontes. Medéia se sente abandonada, largada, humilhada depois de tudo que ela fez para ajudar o herói. Ela está totalmente desconsolada e a nutriz teme por ela. Teme que Medéia possa fazer algo drástico. Medéia se lamenta todos os dias, e nem a visão de seus filhos a anima e culpa principalmente a princesa de Corinto pelos seus sofrimentos. Suas palavras acabam chegando ao castelo real. Jasão volta para casa para conversar com Medéia, ele a avisa que continuando a falar contra a família real ela será expulsa de Corínto, o que Jasão acha justo, pois uma mulher como ela, bárbara, levada para a civilização e tendo filhos gregos teria que ser mais agradecida. Medéia recebe agora a visita do próprio rei de Corínto, Creontes. Ele conhece bem os poderes de Medéia e teme pelo bem de sua filha e de si próprio. Assim ele a expulsa de seu reino. Medéia pede um dia, apenas um dia para poder se arrumar e encontrar um outro lugar onde ela possa estabelecer uma nova vida. Creonte concede esse dia. Porém é nesse dia, nesse único dia que todos os acontecimentos terríveis acontecem. Medéia era uma feiticeira conhecida em toda a Grécia pelos seus poderes. Ela recebe uma visita de Egeu, rei de Atenas, que procurava sua ajuda. Medéia promete ajudá-lo em troca de exílio. Depois de saber os sofrimentos que Medéia está passando, Egeu concorda. Medéia chama Jasão para uma conversa, e o convence que ela está arrependida pelas coisas que disse e pede para seus filhos poderem ficar com o pai, morando no castelo real. O que Jasão concorda feliz. Medéia manda por seus filhos presentes para a princesa, um véu e um diadema, presentes esses que será a perdição total da família real, pois eles estão envenenados e matam não apenas a princesa que os colocou, mas também o rei de Corínto que tentou salvar sua filha. Jasão corre para a casa de Medéia a procura de seus filhos, pois ele agora teme pela segurança deles, porém chega tarde demais. Ao chegar em sua antiga casa, Jasão encontra seus filhos mortos, pelas mãos de sua própria mãe, e Medéia já fugindo pelo ar, em um carro guiado por serpentes aladas que foi dado a ela por seu avô o deus Hélios. Não poderia ter havido vingança maior do que tirar do homem sua descendência.
Amor é fogo que arde sem se ver
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís de Camões
Fontes:Google e Wikipédia